O uso de animais cobaias
O fato é que durante séculos a utilização de animais como cobaias foi um grande auxiliador na compreensão dos mecanismos de doenças e desenvolvimento de vacinas. A vacina contra a raiva, por exemplo, desenvolvida por Louis Pauster em 1885, foi desenvolvida por ele após a utilização sucessiva de diversas cobaias.
É claro que estamos séculos a frente de Pauster e que hoje existem outras técnicas que se não podem substituir completamente o uso de cobaias podem, pelo menos, diminuí-lo. Métodos como softwares que simulam as reações em cobaias, modelos matemáticos, vídeos, cobaias de plástico e experiências in vitro tentam resolver o problema, mas quem defende o uso de cobaias alega que estas técnicas sozinhas não são suficientes para realizar estudos seguros, já os defensores dos animais usam a justificativa de que diversas universidades já aboliram o uso de cobaias para corroborar suas afirmações.
A UFRGS por exemplo, aboliu o uso de cobaias em salas de aula no final de 2007. No entanto, a USP e outras instituições, como o Butantan, mantêm até hoje seus biotérios
Enquanto não surge nenhuma lei federal sobre a questão, o grupo que luta em defesa dos animais se utiliza da lei de crimes ambientais (Lei 9.605) para defender sua causa.