O uso da microcorrente galvânica no tratamento das estrias

ANA CLARA MARCHIORO¹,
¹Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética – ULBRA, Santa Maria, RS e-mail: [e-mail];

²Professora do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética – ULBRA, Santa Maria, RS e-mail: [e-mail]
O uso da microcorrente galvânica no tratamento das estrias
1. INTRODUÇÃO
Segundo Maio (2004), define-se pele como um tecido de origem endodérmica, constituído por três camadas distintas: epiderme, derme e hipoderme. A pele constitui uma barreira contra agressões exógenas, impedindo a passagem de água e proteínas para o meio exterior, além de agir como órgão sensorial e participar do sistema imunológico. Considera-se a derme como a camada mais complexa, sendo composta de tecido conjuntivo, fibras elásticas e proteínas fibrosas (NOGUEIRA, 2007).
As estrias são alterações ocorridas nas camadas mais superficiais da pele (epiderme e derme), e apresentam características muito parecidas com a de uma cicatriz, modificando principalmente as fibras colágenas e elásticas locais. As estrias caracterizam-se por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina, responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade. FONTE De acordo com Filho (2000), a estria é uma atrofia cutânea adquirida, pois apresenta diminuição de volume e número das células de uma ou mais camadas de epiderme, e toda a parte da derme e anexos. As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porém sua frequência é maior no sexo feminino, sendo uma das principais queixas entre as mulheres. São consideradas distúrbios quase exclusivamente estéticos, porém tendo-se em vista que saúde não é unicamente ausência de doença, mas também um bem-estar físico e psicológico, passam a ter grande importância social e médica (GUIRRO; GUIRRO,2002).
Dentre os tratamentos existentes para esta patologia podemos destacar a microcorrente galvânica. Trata-se de uma corrente contínua,