O uso da crase

Introdução

Este trabalho escolar foi realizado com o intuito de discutir e explicar o uso de um artificio da língua portuguesa denominada crase, que muitas vezes é esquecida, e para muitos não é algo importante na construção da escrita, algo totalmente equivocado e que será alterado no fim deste trabalho.

Desenvolvimento

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais.

Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.

1. Casos em que é permitido o uso da crase

1.1 O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a”

As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)

Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)

Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase.
1.2 Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.
1.3 No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.
1.4 Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.