O URBANISMO
Narjara Caumo Scaravonatti
Evolução Urbana
Luis Merino
O URBANISMO
Com a necessidade de modificar o meio urbano, os meios de produção e transporte, houve o rompimento das organizações das cidades medievais e barrocas. Com essa mudança sugerida por Haussmann idealizando as exigências econômicas e sociais, fez com que prejudicasse as classes operárias, os estetas passadistas, os pequenos burgueses e expropriados e, em contrapartida, favorece os capitães de indústria e os financeiros.
Para definir, de modelo prático essa nova ordem, foram elencadas algumas características. A primeira foi a racionalização das vias de comunicação, após a especialização dos setores urbanos (quarteirões de negócios, nova Igreja, bairros residenciais). Porém são criados novos órgãos que mudam o aspecto da cidade, as grandes lojas, hotéis enormes, grandes cafés. Com essas mudanças, a indústria implanta-se nos arrabaldes, a classe média e operária deslocam-se para os subúrbios, deixando a identidade espacial bem delimitada.
Com o surgimento de uma nova cidade, é provocada a observação e a reflexão, com dois aspectos bem diferentes. No primeiro caso, o descritivo, os fatos são observados isoladamente e tenta-se ordená-los de modo quantitativo.
Tentam-se formular leis de crescimento das cidades onde estudiosos procuram situar uma rede de causas e efeitos.
A abordagem científica e isolada opõem-se a atitude de pensadores com os quais se choca a realidade das cidades industriais. A informação, para eles, integra-se ao quadro de uma polêmica, a observação só pode ser crítica e normativa. Para eles, a cidade é um processo patológico e o comparam, assim designando-os, às metáforas do câncer e do tumor.
Alguns se inspiram pelos sentimentos humanitários; este grupo contribui para a criação da legislação inglesa do trabalho e da habitação. Outro grupo, de polemistas e dos pensadores políticos; esses por sua vez possuem informações com uma amplitude e precisão que se