O universo dos signos
DIAZ BORDENAVE, Juan E. Além dos Meios e Mensagens: introdução à comunicação como processo, tecnologia, sistema e ciência / Juan E. Diaz Bordenave. – 11. Ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2009.
Após quarenta dias de chuva, terminava o dilúvio sobre a terra. Quando Noé pôde abrir a arca percebeu que as águas haviam cessado. Para ter certeza que a chuva parara de cair, soltou uma pomba, que voou livremente. Passado algum tempo, a mesma retorna à arca trazendo em seu bico um ramo de oliveira. Esta imagem da pomba com o ramo no bico perdura até os dias atuais como o símbolo da paz.
Mas o que seria um símbolo? E qual sua finalidade?
Caracterizam-se como símbolos os recursos que utilizamos para transferir para alguém alguma ideia ou pensamento. Quando necessitamos expressar algo a alguém, ou seja, transmitir nosso pensamento ou opinião a um terceiro, utilizamos dos símbolos para representar aquilo que pensamos. Conclui-se que um símbolo é a representação de algo intocável, fazendo-o percebível.
O autor cita, e seu argumento é correto, que os símbolos são bastante úteis em nossa vida, pois nos permitem comunicar com os outros. Tamanha é sua utilidade que muitas vezes nem percebemos que nossas atitudes estão envoltas no mundo dos símbolos. Há a aliança de casamento, que simboliza a união de um homem com uma mulher em matrimônio, há os símbolos que traduzem a ideia de amor, de relacionamento etc.
Apesar de predominantes em nossa existência, os símbolos são apenas fração de um universo muito mais amplo, que é o mundo dos Signos.
É feita uma divisão pelo autor entre símbolos e signos, onde os primeiros representam ideias complexas, enquanto os segundos podem ser caracterizados como qualquer meio ou estímulo utilizado para representar uma ideia, objeto ou acontecimento. Alguns signos existentes são as palavras que pronunciamos, sinais de trânsito, imagens fotográficas etc.
Esta divisão, apesar de parecer simples, é