O trabalho e a Qualidade de Vida do Professor

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Valéria Oliveira
Pedagogia - 1º semestre - Atividade Integrada1.
O TRABALHO E A QUALIDADE DE VIDA DO PROFESSOR
É preocupante a situação da educação e do professor de ensino básico tanto nas pequenas como nas grandes cidades brasileiras. A valorização profissional e a remuneração salarial digna são consideradas por muitos como os pilares que sustentariam uma elevação da qualidade de ensino no país. Mas será que é só a questão salarial que vem desmotivando o professor e desestimulando a formação de novos profissionais?
Dados do Ministério da Educação referentes ao ano de 2009 demonstram que 40% dos professores de educação básica no país trabalhavam em mais de um turno. Outra pesquisa elaborada pelo Ibope em 2007 também revelou que os docentes gastam em média 59 horas por semana em tarefas burocráticas de trabalho e no tempo gasto com deslocamentos entre escolas que lecionam.
Nesse contexto, Sanchez (2011, p.60) afirma: [...] “o número de professores que trabalham em dupla jornada é significativo quando se tem o excesso de trabalho como fator que prejudica a qualidade de ensino e a satisfação pessoal e profissional.”
Com isso percebe-se que ao professor resta pouco tempo para atualização profissional e para desenvolver um trabalho criativo, menos ainda para usufruí-lo junto à família e em períodos de lazer, tendo em vista que parte de suas exaustivas tarefas são feitas no lar como correção de provas, preenchimento de relatórios, planos de aula etc.. Essa realidade poderia ser revertida através de programas visando melhor qualidade de vida.
Apesar dos programas de qualidade de vida no trabalho serem vistos como caros, há neles grandes benefícios a longo prazo, como contenção de custos com assistência médica [...], redução de faltas e elevação da motivação e desempenho, refletindo no aumento da produtividade. (COSTA, 2013, p.11)
Uma outra questão relevante a ser analisada são as condições psíquicas e emocionais do