O trabalho humano sob o domínio do capital
O trabalho humano sob as condições do Sistema Econômico Capitalismo.
Ao longo da história , o trabalho tem sido uma atividade inalienável da vida humana, vinculada à capacidade criativa e emancipativa do homem. Mas, nos três últimos séculos da Revolução Industrial Inglesa até a "era da globalização", o trabalho - fator central de organização da sociedade capitalista - tem sido transformado pelo capital.
No contexto a Revolução Industrial Inglesa, nas últimas décadas do século XVIII e nas primeiras do século XIX, a visão sublime do trabalho, associada à organização emancipatória da sociedade humana, foi substituída pela relação social constitutiva do capitalismo, a relação de exploração e de dominação exercida pelo capital sobre o trabalho. Assim, nas fábricas: as máquinas substituem os trabalhadores especializados; mulheres e crianças são contratadas; jornadas de trabalho tornam-se opressivas; os baixos salários, não correspondem às necessidades elementares: alimentação, habitação etc.; Por isso, a formação da classe trabalhadora requereu mais tempo. Acontece que, em meados do século XX, o sistema econômico capitalista, já estava completamente configurado e o avanço da industrialização preconiza a subordinação do trabalho ao capital.
Por sua vez, na Segunda Revolução Industrial, etapa monopolista do capital, o Estado passa a intervir na economia para regular a relação capital e trabalho e diminuir as desigualdades sociais, criando políticas públicas voltadas para a educação, seguridade social, dentre outras. Disso decorre, uma nova feição para a classe trabalhadora, obtida pela melhora na condição de trabalho e de vida, com: Redução da jornada do trabalho; Aumento do poder de compra dos salários; Alternativas de transporte e lazer popular; Sindicalismo de lutas e participação política mais eficazes.
Resulta daí, o aparecimento da nova classe média ocupada em uma