O trabalho etico-politico do assistente social
O Serviço Social a cada dia se vê crescer na sociedade, ocupando novos espaços e lugares de atuação profissional. Isso graças a persistências e lutas enfrentadas no decorrer da consolidação da profissão desde o seu surgimento em 1937. Toda profissão tem sua herança cultural a partir da qual se constrói o discurso profissional sobre o exercício e sua formação. O Serviço Social não foi diferente, a partir da divisão sociotécnica do trabalho é que ela se mostrou indispensável e fortemente imbricada na luta a favor da igualdade social. Desde então o Serviço Social vem respaldando seu exercício, nutrindo-se do seu acervo intelectual e cultural herdado, fundamentalmente, do pensamento social na modernidade.
Voltando um pouco no tempo, nos defrontamos no ápice do seu amadurecimento em 1980 em que a profissão busca adequar-se às exigências do seu tempo, rompendo com sua atuação conservadora e assistencialista.
No que se refere ao Código de Ética da profissão, pode-se dizer que houve um avanço considerável, pois por meio dele que se constituíram, democraticamente, os direitos e deveres do profissional de Serviço Social, bem como o exercício profissional cotidiano. Imbricado nesse contexto destacam-se também no campo ético político o reconhecimento da liberdade, equidade e justiça social, grandes eixos que compõe os princípios fundamentais do Código de Ética garantindo uma gestão democrática e justa.
Vale mencionar, mesmo que superficialmente, outros pilares relevantes como a LOAS, que representa a defesa da profissão na sociedade e situa-se como direção para a formação acadêmica profissional e as diretrizes curriculares para a área do Serviço Social.
Grandes avanços tiveram a profissão, alguns que levariam tempo de se descrever, pois são complexos demais, mas para que não se desvinculemos e tomaremos outros rumos vale mencionar de imediato o que realmente busca se mostrar nessa síntese, o projeto ético