O Trabalho do Serviço Social nos Espaços de Controle Democrático
Os profissionais do serviço social desde os anos de 1980- período marcante de releitura da profissão- incorporaram a temática dos movimentos sociais na formação profissional, nas pesquisas e na produção acadêmica.
A autora afirma que os profissionais de serviço social têm dificuldade de tomar sua inserção frente aos movimentos sociais como trabalho profissional.
Nos anos 1990, o debate o serviço social se desloca para os espaços de controle democrático, perante o esvaziamento dos movimentos sociais e a implementação dos conselhos.
Os profissionais adeptos do projeto ético-politico da profissão precisam qualificar suas ações a fim de contribuírem para a ampliação de uma cultura politica critica e democrática necessária ao efetivo controle democrático dos sujeitos.
A participação dos sujeitos entretanto, so poderá ser exercida mediante amplo trabalho de capacitação para que ocorra uma intervenção qualificada e propositiva, no sentido de exigir direitos e exercer formas de pressão sobre o poder publico.
Para que o controle democrático se efetive, é necessário que os representantes da sociedade civil possam organizar-se institucionalmente e nas suas bases e que tenham consciência dos seus direitos e a quem reclama-los.
È nesta tensão que os profissionais de serviço social podem atuar, com clareza percebe-se que a qualidade de participação nesses espaços públicos não esta definida a priori, são espaços de disputa.
Iamamoto (2002) Ressalta a importância da ação dos assistentes sociais nos conselhos e nos movimentos sociais. Trata-se de reassumir o tabalho de base, de educação, de mobilização e organização popular, que parece ter sido submerso do debate teórico-profissional frente ao refluxo dos movimentos sociais.
Segundo a pesquisa de Correa (2005) , pesquisa realizada em 2000 com os assistentes sociais da secretaria de Estado de Saúde de Alagoas, identificou que as equipes técnicas dos