O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL INSERIDO EM ATIVIDADES DE CONTRA TURNO SOCIAL
Criscieli Ferraz de Souza1
Fernanda Mendes de Souza2
Melissa Godoy L. Soltovski3
Resumo: O presente trabalho traz, através de pesquisa quanti-qualitativa e revisão bibliográfica, o Contra turno Social e identificar o trabalho desenvolvido pelos Assistentes Sociais que em seu campo de atuação trabalham com atividades de Contra turno Social. Nesta pesquisa foram realizadas entrevistas com Assistentes Sociais atuantes nas Instituições que desenvolvem o Contra turno Social, trazendo perguntas que esclarecem os seus papéis perante este trabalho.
Palavras-chave: Contra turno, Serviço Social, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Introdução
O Contra turno Social a partir da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais passou a se chamar Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes, e se constitui de atividades diferenciadas realizadas em período oposto ao escolar, visando o aumento de suas potencialidades. Estes Serviços estão dispostos no Estatuto da Criança e do Adolescente desde 1990 em seu art. 90, no que diz respeito aos programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes de apoio socioeducativo em meio aberto. Segundo o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, na Resolução de nº 71:
O Programa de Proteção se destina as crianças e adolescentes cujos direitos são violados ou ameaçados. É constituído de quatro regimes: orientação, apoio sócio-familiar, apoio sócio-educativo em meio aberto, colocação familiar (tutela, guarda e adoção) e abrigo. Estes regimes são compostos por um conjunto de ações especiais com vistas ao acesso ou complementação de políticas públicas na área de proteção; tais como: atividades de acompanhamento e complementação escolar; escolarização alternativa; grupos terapêuticos, psicossociais; de apoio e orientação; atividades lúdico-pedagógicas;