O trabalho da A S na esfera esatal
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O trabalho do Assistente Social na esfera estatal.Escrito por: Raquel Raicherlis, professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP.
Para entendermos melhor o contexto deste reflexo sobre o trabalho da Assistente Social, iremos aborda desde sua gênese.
A profissão de Assistente Social, teve inicio dentro da igreja Católica, na sua maioria mulheres, denominadas de “ Damas da caridade”, o trabalho dessas mulheres, se dava através da sua benevolência e humanitarismo, atuando no campo da filantropia, até surgi a revolução industrial na pós guerra, foi onde a profissão começou a se caracterizar, surgindo assim, demandas para uma atuação mas sustentada no regime das Assistentes Sociais, pessoas começaram a se locomover dentro do país, saindo da área rural para zonas urbanas, mas quando chegavam se deparavam com a extrema pobreza e desleixo do Estado diante de uma demanda que era nova aos olhos de todos.
Então surge a profissão de Assistente Social, na contraditória e complexa tarefa de fazer com que esse sujeito condicionado pela necessidade imposta pelo capital a sobreviver dentro de um palco de intensas transformações da reestruturação das políticas.
A profissão foi criada para enfrentar e intervir nas mais diversas formas que as questões sociais se manifestavam, devido às novas e velhas questões que surgiram das diferentes conjunturas sociopolíticas.
Com as novas mudanças na universalização dos direitos adquiridos pela Constituição Federal de 1988, surgem novos desafios no palco dos anos 90, com grandes mudanças no campo de trabalho, transformações societária pelo processo de redefinição do sistema de proteção social e das políticas sociais, com essas mudanças, vem junto toda a problematização, não apenas para o usuário, mas para o profissional que atua na Assistência Social.
A crise do processo de reestruturação não atinge somente o Assistente social, mas também diversas profissões. Esse processo fez com que a profissão fosse