O texto na TV Vera Lúcia Paternostro
O texto na TV
Vera Lúcia Paternostro
A televisão passou a ser uma realidade global á partir da segunda guerra mundial com a implantação desenvolvida da transmissão via satélite, desde o início a televisão tinha o caráter jornalístico, pois saiu do rádio para informar na tela. Anos mais tarde e com a tecnologia em alta a preocupação e cuidados com o Telejornalismo aumentaram, Vera Lúcia Paternostro escreveu o livro O Texto na TV para auxiliar e colaborar com o trabalho do telejornalismo.
O texto na TV, segundo Vera Lúcia Paternostro, deve ser claro e preciso simples e pausado. Deve ser evitada a redundância, utilizando a linguagem coloquial, devem ser evitadas as gírias, duplo-sentidos, respeitar as regras gramaticais e regiões do país.
“Sempre que o jornalista escrever para TV, deve lembrar que é um contador de história. Mas não um romancista ou um ficcionista. O jornalista deve contar os acontecimentos do cotidiano de uma maneira que toda a sociedade entenda como se estivesse conversando com uma pessoa. É para ela que vai transmitir suas informações. Com essa ideia na cabeça, fica mais fácil escrever um texto que deve ser assimilado instantaneamente por milhões de telespectadores”.
O texto deve estar em harmonia com a pauta, usar frases curtas e tomar cuidado com a pontuação, ajudando na compreensão do texto e na respiração do locutor. Descrevendo o que o telespectador está vendo, o texto deve responder as seis perguntas usadas na técnica jornalística: Quem? O quê? Quando? Onde? Como? E Por quê? O Telejornal tem como característica o imediatismo, instantaneidade, informação visual, alcance, superficialidade, envolvimento e audiência. O locutor tem o papel principal na sua narrativa em chamar a atenção do telespectador, portanto, a necessidade da atenção em elaborar um bom texto. Respeitando as normas gramaticais a autora destaca a importância da concordância verbal e nominal, exemplo, verbo ter e fazer. Trás a diferença entre palavras como