O Sétimo Selo é mais um filme de Ernest Ingmar Bergman, (Uppsala, Suécia,1918- 2007 Faro Suécia), retrata a época do século XIV, marcada pela crise do governo sistema feudal, representada pelo "guerra, peste e fome", que juntamente com a morte, compõem simbolicamente os "quatro cavaleiros do apocalipse" no final da Idade Média. Numa bela manhã, o cavaleiro lava o rosto, faz sua sagrada oração e se dirige ao seu tabuleiro de xadrez. E é neste momento em que Antonius se depara com a principal figura desse filme: "Quem é você?", "Eu sou a morte". Neste momento raro de encontro com a morte o cavaleiro propõe um desafio: se vence-la numa partida de xadrez, terá sua vida prorrogada. Na viagem pela terra natal, encontram artistas, fanáticos, ladrões, mas por toda parte está a presença da morte sempre disposta a vencer o jogo, ainda que para isso tenha que enganar seu rival. No fim, todos, menos os artistas, são levados por ela para o outro mundo. A história se trata de um cavaleiro e seu escudeiro que volta das Cruzadas. O país está tomado pela peste. Deus e a morte são os grandes pilares do filme, a trama se da através de dois pensamentos: o da busca, pelo Cavaleiro, pelo sentido da vida, de alguma prova, alguma confirmação de sua fé e do ceticismo do Escudeiro, para quem não existi nada, para além do corpo em carne e osso e em alguns momentos mostra seus sentimentos sobre o amor e a arte. O filme problematizou perguntas que não eram comum fazer na década de 50: quais eram os sinais verdadeiros de que existia um Deus? Onde estava o testemunho coerente de qualquer bondade divina? Qual era o propósito da oração? Uma visão simples sobre o relacionamento de deus com o Homem. Certamente, uma das cenas mais marcantes em que A. Block se depara de maneira mais evidente com essas questões é no instante em que entra numa capela: O sino da igreja toca sem parar, a imagem de Cristo aparece novamente, mas agora de maneira sofredora. Block revela sua fé,