O SURGIMENTO DE DOLLY
Em julho de 1996, na pequena cidade de Edimburgo, no interior da Escócia, nasceu Dolly, uma saudável ovelha na raça Finn Dorset como tantas outras que pastam pelas colinas da região. Com uma diferença fantástica: Dolly não foi gerada de forma natural. Mas de uma impressionante descoberta da engenharia genética, Dolly foi produzida artificialmente em laboratório, a partir de uma única célula da mama de uma ovelha adulta. Não houve cruzamento nem mesmo inseminação artificial. Dolly é um clone de outra ovelha. O que significa que é a copia de outro ser da sua espécie, mesmo em nível molecular. O código genético das duas não tem nenhuma diferença. Tudo foi duplicado igualmente: o tamanho das orelhas, as marcas nas patas, os dentes, o formato e a cor dos olhos.
COMO FOI FEITA A CLONAGEM DE DOLLY
A Clonagem foi realizada a partir da utilização de células e embriões, a ciências tenta copiar outros seres vivos e até mesmo seres humanos, com o mesmo código genético. Significa que a cópia possui todas as características físicas e biológicas de seu pai genético. Todos os meios possíveis da mídia estamparam com estardalhaço as fotos e imagens da ovelha Dolly criada em laboratório. Os cientistas, para desenvolverem esse experimento, retiraram uma célula mamaria da ovelha doadora, com toda sua informação genética, e fundiram-na com um óvulo não fertilizado de outra ovelha (sem DNA). O embrião resultante foi inseminado artificialmente numa terceira, que gerou a ovelha conhecida como Dolly.
Quais são as vantagens e desvantagens do desenvolvimento da técnica da clonagem.
As promessas do desenvolvimento da clonagem humana para fins terapêuticos são muitas. O sonho dos cientistas é dominar a técnica a tal ponto que se possa fornecer, no futuro, tecido e talvez até órgãos de reposição para pessoas que precisem de transplantes. Como o DNA desses tecidos ou órgãos seria o de quem iria recebê-los, não haveria risco de rejeição. Já a clonagem para fins reprodutivos