O surgimento da sociologia no Brasil
No Brasil, o processo de formação, organização e sistematização do pensamento sociológico obedeceu também às condições de desenvolvimento do capitalismo e à dinâmica própria de inserção do país na ordem capitalista mundial. Reflete, portanto, a situação colonial, a herança da cultura jesuíta e o lento processo de formação do Estado nacional.
Nas décadas de 1920 e 1930, estudiosos se debruçaram em busca da formação da sociedade brasileira, eles tinham como tema, abolição da escravatura, êxodos e estudos sobre o índio e negros, já nas décadas seguintes, os temas que foram abordados era relacionado às classes trabalhadoras, tais como salários, jornadas de trabalhos e comunidade rurais.
Em 1932 é fundada a Escola Livre de Sociologia e Política, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em São Paulo, e da Ação Integralista Brasileira, bem como do movimento regionalista promovido por Gilberto Freyre, todos tentando concretizar, a seu modo, as aspirações intelectuais do momento. Também foi nesse período que a reforma de ensino proposta pelo então Ministro Milton Campos, introduz a disciplina de sociologia Média.
Na década de 1960 a sociologia passou a se preocupar com o processo da industrialização do país nas questões da reforma agrária e também movimentos sociais na cidade e no campo, já em 1964, a sociologia se voltou para problemas socioeconômicos e políticos brasileiros, originados pela tensão de se viver em um regime militar (Ditadura militar de 1964 a 1985) e nesse período ela foi banida do ensino médio, pois a democracia estava sufocada.
O que havia era a supressão de direitos constitucionais, censura e perseguições políticas, os militares puniam toda e qualquer manifestação popular e impediam a livre manifestação do pensamento, não interessava aos governantes da época formas expressão, opinião e pensamentos diferentes da ideologia dominante.
O desenvolvimento do pensamento sociológico no Brasil obedeceu às