O suicídio
Sociologia
G1
Émile Durkheim
O suicídio
Texto em que Durkheim disserta sobre o fenômeno do suicídio e que define que todo caso de morte provocado pela vitima direto ou indiretamente por ato positivo ou negativo é suicídio.
Ato positivo, por exemplo, é o caso em que o individuo atira com arma de fogo na própria cabeça e o ato negativo é não abandonar uma casa em chamas ou recusar se alimentar. A expressão direta ou indiretamente nos leva a comparação do positivo e negativo. Um disparo com arma de fogo leva a morte diretamente, não sair de uma casa em chamas ou uma greve de fome, pode provocar em longo prazo o resultado almejado, isto é, a morte.
Durkheim afasta toda explicação de cunho psicológico; afasta também a interpretação do suicídio como fenômeno de imitação.
Em sua tese o autor diferencia três tipos de suicídio, são: O egoísta; altruísta e o anômico.
O suicídio egoísta se manifesta por um estado de apatia, pela ausência de vinculação com a vida, o individuo não vê sentido em sua existência, se perde em um imenso vazio.
O segundo tipo de suicídio é o altruísta, que se observa em muitas sociedades arcaicas, é o da viúva indiana que aceita ser queimada junto ao marido ou o camandante de um navio que não quer abandonar o seu posto por considerar um ato heroico, se manifesta pela energia, pela paixão.
Finalmente o terceiro tipo de suicídio, o anômico. É o tipo que Durkheim mais se interessa, por ser mais característicos da sociedade moderna, é revelado pela correlação estatística entre a frequência do suicídio e as fases do ciclo econômico. O suicídio anômico atinge os indivíduos devido às condições de vida nas sociedades contemporâneas, em que os indivíduos estão em competição uns com os outros.