O sofismo e a propaganda nazista
1 Os sofistas
É sabido hoje que a denominação sofismo não tem um viés positivo. Mas não fora sempre assim. O primeiro significado atribuído ao sofismo era de que todo homem que tinha o domínio do saber ou de alguma técnica que fosse reconhecida por todos. Com o passar do tempo alguns pensadores fizeram com que esse significado fosse alterado. Se iniciava então a Escola Sofistica.
Pensadores como Protágoras e Górgias, que antes como todos os outros “homens livres” ensinavam sem que os fosse cobrado nada, passaram a cobrar. Protágoras foi o primeiro sofista a aceitar dinheiro e logo foi muito criticado por Platão e Aristóteles, esses que apenas por seus escritos deixados foi possível descobrir a existências dos sofistas.
A base de ensinamento desses pensadores era a argumentação. Eles ensinavam várias técnicas argumentativas e talvez por isso tenham sido considerados os primeiros advogados do mundo devido a essa habilidade.
Em resultado as críticas de seus opositores, o sofismo adquiriu uma conotação negativa, de que um sujeito usa de argumentos falsos e dar-lhe a aparência de verdadeiro. É com base nesse sentido que irei prosseguir com meu estudo sobre a relação entre os sofistas e a propaganda nazista de Goebbels.
1.1 A propaganda nazista: Goebbels
A propaganda que conhecemos hoje tem como influência de suas técnicas de persuasão uma trágica época da história da humanidade, o nazismo. Joseph Gobbels, considerado o braço direito de Adolf Hitler foi nomeado o Ministro da Propaganda durante o terceiro Reich e criou por exemplo o mito do Furher, que significa líder/dirigente para se referir a Hitler.
Goebbels era jornalista, cineasta, literato e filósofo e possuía uma oratória excelente. Criava filmes em que mostrava uma Alemanha próspera e feliz e incitava o preconceito, a xenofobia, o patriotismo e a condenação dos judeus, culpando-os de acumular bens.
Não satisfeito em apenas fazer suas propagandas com caráter