O sistema internacional
O Estado, principal ator das Relações Internacionais, que se manteve sozinho no cenário mundial até o século XX é o responsável por elaborar as políticas e estratégias das Relações Internacionais de uma nação. O mesmo surge em 1648, após uma serie de conflitos, a evolução econômica e política além da influencia do pensamento renascentista, ao ser assinado o Tratado de Vestfália consolidando o fim da Guerra dos Trinta Anos. Neste tratado é determinada a soberania do Estado, supremo dentro de um território, e o reconhecimento dessa pelos demais. Também são definidos os três elementos constitutivos do Estado: o território – espaço geográfico delimitado por fronteiras –, a população – habitantes desse território unidos por uma identidade comum – e o governo – administrador publico e comandante político. Do ponto de vista jurídico os Estados são igualmente soberanos, entretanto cada Estado possui diferentes graus de autonomia no SI dado a sua dimensão doméstica e seus recursos de poder.
Quanto a sua dimensão doméstica os Estados se diferenciam em sua organização interna em aspectos como a formação e condução do governo, o regime político e atuação dos partidos políticos e da sociedade civil. Divididos entre as formas de governo possíveis: a República e a Monarquia que podem ser tanto de cunho parlamentar como presidencialista e podem apresentar caráter democrático ou autoritário. Os elementos centrais de ação política no âmbito domestico são os partidos políticos – mediadores entre a