O sistema de comunicação deve-se verificar até que ponto a forma estrutural atende às necessidades da comunicação da empresa sendo que comunicação é o processo interativo em que dados, informações, consultas e orientações são transacionadas entre pessoas, unidades organizacionais e agentes externos à empresa. No sistema de comunicações, deve ser considerado: o que deve ser comunicado; como deve ser comunicado; quando deve ser comunicado; de quem deve ir à informação; por que deve ser comunicado; e quando deve ser comunicado. A capacidade para exercer influência em uma empresa depende, em parte, da eficácia de seus processos de comunicação. Por conseguinte, não é surpreendente a constatação de que influência tem uma relação com o desempenho, comparável à da comunicação. Como numa empresa se lida com pessoas, devem-se considerar os aspectos de dramaturgia que levam à situação em que as discrepâncias entre aquilo que se deve espera das funções e as necessidades técnicas correlacionadas com a conquista dos objetos e metas são geralmente escondidas ou, pelo menos, dissimuladas com estratagemas, artifícios e conduta fingida, que são tão comuns em todas as organizações burocráticas. Thompson afirma que o fato de aqueles indivíduos que são, tradicionalmente, encarregados de tomar todas as decisões já não possuírem a bagagem de conhecimento necessários para tomá-las, cria uma boa auréola de aparência fictícia nas atividades das empresas. E isso leva a uma situação em que a realidade é escondida por meio de “conversa fiada”, que pode provocar a transmissão de informações entre pessoas que não à altura de suas funções. Num caso desse, o ruído das comunicações pode alcançar uma situação bastante desagradável. Na transmissão de informação, deve-se considerar a interferência denominada ruído, que compreende qualquer coisa que se mova no canal que não sejam os sinais ou mensagens reais desejados pelo emissor. Portanto, nesse momento deve-se