O serviço social na conteporaneidade

RELATÓRIO, RESUMO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONTEPORÂNEA NO BRASIL. O cenário que vem alterando o mercado profissional de trabalho do Assistente Social tem suas origens na crise econômica mundial em meados de 1970, quando Harvey identifica um conjunto de processos que solapalaram o modo de produção Fordista/keynesiano que, até então, regulava a economia internacional. Em decorrência disso, surgem no cenário mundial, “novas experiências nos domínios da organização industrial e da vida social e política” bastante diferenciada, denominada pelo autor de “acumulação flexível” a qual se se apoia “na flexibilidade dos processos de trabalho”, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo”.(1989:140) Como observa IAMAMOTO (2001), o processo de transformações que ocorre na esfera do trabalho implica alterações substanciais as demandas de qualificação dos profissionais do Serviço Social, na medida em que requer uma formação profissional que possibilite aos assistentes sociais refletirem criticamente sobre as atuais tendências do processo de produção capitalista e seus reflexos nas funções tradicionalmente atribuídas à profissão e das novas formas de gestão da força de trabalho. “No que se refere nas mudanças que vêm operando na esfera do estado e das políticas sociais públicas, assistimos a um “ajuste” das diretrizes e ações governamentais através de uma ampla “ Reforma do Estado” segundo diretrizes políticas de raiz Neoliberal (IAMAMOTO,op.cit). É preciso questionar os reflexos desse processo sobre o mercado trabalho do assistente social. De acordo co IAMAMOTO, o processo em curso na realidade brasileira indica um redimensionamento no perfil do profissional, isso porque as bases materiais e organizacionais do trabalho dependem das organizações públicas e privadas as quais atuam no campo das políticas sociais, e ao que tudo indica, essa base está “sofrendo uma mudança de forma”(op.cit.:183). Tais mudanças decorrem das privatizações da esfera estatal, em