O SER PROCRASTINADOR

O SER PROCRASTINADOR
Por Vitor Gonçalves da Silva
160265
FA270 - Turma B

Por quantas vezes você olhou para o seu relógio hoje? Teve a percepção de que o tempo voou? Ou, pelo contrário, o tempo tem se arrastado pra você?
Ao contrário das horas indicadas pelos ponteiros do relógio, a percepção humana, com relação ao tempo, muda de acordo com as vossas experiências. Em outras palavras, momentos agradáveis podem passar muito rapidamente enquanto que momentos desagradáveis e/ou dolorosos parecem passar mais devagar do que a realidade.
Atualmente, nos ambientes profissional e acadêmico, os dias têm parecido cada vez mais curto, seja para a realização de atividades atreladas às suas ocupações ou para tarefas do próprio cotidiano. Desta forma, é necessário utilizar-se de ferramentas de organização e planejamento para solucionar desse paradigma.
Um termo muito comum para isso é a "administração do tempo". No entanto, no sentido literal da palavra, não existe administração do tempo, dado que ele é constante e invariável. Assim, embora o tempo possa ser medido, não se pode controlá-lo, influenciá-lo ou alterá-lo. Se não existem meios de controle ou observação de variações, conclui-se que não é possível administrá-lo.
Em contrapartida, tem-se total controle sobre as atividades, tarefas, compromissos e costumes que consomem o tempo. Logo, quando se busca mais tempo, faz-se necessário a administração efetiva da agenda de atividades corriqueiras. Por conseguinte, uma administração consistente exige planejamento e organização de informações que possibilitem a previsão e o controle.
Em muitos casos, a falta de tempo está atrelada mais diretamente à ansiedade e ao mau planejamento, consequentes da perda de controle, do que ao excesso de tarefas. Essa ansiedade vem à tona quando não são estabelecidas prioridades, pendências, ou seja, quando não há previsibilidade.
Pelas teorias administrativas, na ausência de previsibilidade perde-se a organização e a mensuração das necessidades.