Entender o ser humano é uma tarefa extremamente exigente e difícil, quase uma missão impossível. Isso porque não é possível partir de um único ponto de vista ou sob uma ótica predefinida. O ser humano deve ser entendido na sua complexidade, abrangência e profundidade. A disciplina de Antropologia Teológica, do Curso de Administração do Centro Universitário Claretiano, em sua Unidade 3 – Ser Pessoa, Ética e Cidadania-, sugere caminhos de reflexão que, mais que conclusivos, abrem pistas para novas reflexões, numa perspectiva dialética e, portanto, sempre em mudança. A busca da compreensão do ser-pessoa culminou num esforço histórico, fazendo brotar o movimento filosófico e social denominado “Humanismo” (deriva do latim humanus, que significa "humano”). Esta palavra tem sentido muito positivo porque se propõe, fundamentalmente, a valorizar o ser humano na sua plenitude como ser. Defende a construção de uma sociedade mais humana, através de uma ética baseada em valores humanos e outros valores naturais, dentro do espírito da razão e do livre-pensamento, com base nas capacidades humanas. Segundo o ponto de vista do Humanismo filosófico (ele também pode ser literário e sociológico), a Pessoa Humana tem uma tríplice dimensão: da consciência, do amor, e da liberdade. A Dimensão da consciência expõe que o ser humano é o único que sabe de sim mesmo. Na Dimensão do amor o ser humano como Pessoa é um ser de comunhão e não de solidão. Amar é querer que o outro seja Eu; querer que o outro seja Tu; querer que o outro seja Nós. E a Dimensão da liberdade segue dois princípios: que é a capacidade humana de tornar-se Pessoa e que é uma utopia, um ideal a ser perseguido permanentemente. De qualquer forma, a liberdade é um dos atributos que configuram a essência humana: a possibilidade de transcender o tempo e a história e assumir uma opção fundamental de vida. Realmente a Pessoa Humana exprime-se na síntese da consciência, do amor e da liberdade; na