o sentido da vida
A questão acerca do sentido da vida é frequentemente colocada pela filosofia. Qual é o sentido desta? Muitas vezes esta questão é precedida pelo termo “morte”, o que torna a sua resposta mais complicada. Para além disto, outro fator que impede a melhor compreensão desta questão é a falta de informação acerca desta pois pouco sabemos sobre o sentido da vida.
É possível encontrar respostas em correntes religiosas baseadas na existência de um Deus que criou o mundo e tudo o que nele existe. Neste caso, questionamo-nos acerca da finalidade da criação de Deus. No entanto, esta pergunta e muitas outras que surgem no contexto da religião só fazem sentido nesta mesma.
Já a filosofia encontra várias respostas relacionadas com o absurdo, a morte e o sentido subjetivo e objetivo da vida. Estas colocam perguntas sobre o objetivo da vida, o valor desta e a existência de uma razão para viver.
Depois de muito se questionar o homem chegou a uma certeza acerca da sua vida: a sua finitude. Isto porque, ao longo da sua vida o homem depara-se com desafios e situações inevitáveis que, contrastadas pela temporalidade e pelo fim da vida, o obrigam a tomar uma posição.
Finitude é assim um termo abstrato correspondente à qualidade própria do ser humano e das suas possibilidades. Todavia, existir sem a reflexão acerca da sua finitude pode resultar numa vida sem sentido, pois a única certeza do homem é que algum dia a sua vida chegará a um fim. Mas antes de isso ocorrer ele viverá inúmeras situações que encarará sem separar o conceito de temporalidade e morte do conceito de vida.
Por isto, a finitude não se deve destacar como um acréscimo à vida humana, mas como parte do seu sentido, sendo uma potência para a descoberta do sentido da vida e a tarefa do ser humano no mundo.
O homem possui a liberdade de se comprometer na tarefa de encarar os valores e atualizar os seus sentidos. Pode então tomar uma posição na criação de uma obra ou perante situações