O santuário
1.1 O Projeto do Santuário
Devemos, antes de tudo, observar um aspecto importante acerca do Santuário, e este deve ser ressaltado em primeiro lugar: devemos evitar o extremo de ficar como “semióticos fanáticos”, isto é, caçadores viciados em símbolos que vivem buscando em cada detalhe do Santuário (cor, desenho, forma, etc.) uma simbologia diferente, especial ou até mesmo particular. Isso pode ser até perigoso, pois pode ser usado pelo inimigo para nos fazer ficarmos presos demais em aspectos periféricos; perdendo de vista a mensagem principal que o Santuário deseja anunciar.
Se procedermos assim, a pessoa de Yaohushua acaba ficando ofuscada pelos excessivos símbolos que teoricamente deveriam representá-Lo. Neste caso, o símbolo se tornou mais importante que o simbolizado. Aliás, devemos nos lembrar de que muitos dos ritos são apresentados, mas não explicados pelas Escrituras, de forma que não se tem certeza absoluta quanto ao que estariam simbolizando; mas, tenha sempre por base de que de alguma forma, aponta para o ministério de Yaohushua na cruz... Hebreus/Yaohudim 3:3.
Num outro extremo, porém, existe ainda o risco de menosprezarmos detalhes realmente importantes que representam verdades especiais em relação à cruz e ao tempo do fim. Teólogos liberais pensam que o Santuário e o Templo israelita eram apenas um eco dos santuários pagãos e não deve merecer dos historiadores nenhum destaque em relação a outros templos da antiguidade. Nada poderia ser mais diabólico! Outros crêem que o Santuário tinha que ver apenas com a chamada “velha dispensação mosaica” e, portanto, não tem relação nenhuma com as páginas do Novo Testamento.
Para o Povo do ETERNO, deve ser acentuado o fato de que todas as nossas doutrinas fundamentais encontram na temática do Santuário seu eixo de ligação (pecado, perdão, salvação). Por isso, qualquer negligência com essa importante temática ou qualquer desvio na sua correta compreensão implicará no