O Romantismo
A chamada primeira geração, na qual os escritores se empenharam em redefinir a literatura como sendo genuinamente nacionalista, voltada para as origens indígenas e para as questões culturais, como língua, etnia, religião e tradições de uma forma geral.
A segunda geração baseou-se em uma arte totalmente voltada para o desapego a este nacionalismo e “mergulhou” em um exacerbado sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade na época.
Características
1º geração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o Subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da coletânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
2º geração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.
Individualismo
Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos.
Subjetivismo
O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam. Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra.