O Renascimento
A Mona Lisa ou ‘Gioconda’ como a chamam na Itália está merecendo toda a sua fama, pois, criada por Leonardo da Vinci, este belo quadro foi pintado utilizando técnicas de pintura apuradíssimas e proporções corporais exatas, e sem contar com aquele famoso sorriso ao meio e o olhar enviesado. Mas além de tudo, ela é testemunha de uma época de transformações culturais e sociais que, no futuro, dariam origem ao homem moderno. Em geral, o renascimento e marcado por suas grandes obras na pintura e na arquitetura. Artistas como Michelangelo, Rafael, Da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Arcimboldo, El Greco, Bruegel, Bosch, entre outros, mudaram a historia da arte com novas noções de dimensão espacial, emprego das cores e valorização dos planos e contrastes, como o chiaroescuro, ornamentação detalhada e equilíbrio geométrico. Na escrita, pessoas como Cervantes, detalhavam desejos, medos, qualidades e defeitos do ser humanos e de sua moral. Descreviam utopias de um homem perfeito, mundo novo etc., num tempo que sonhar era arriscado. Foi também um momento de exacerbação da escatologia, do realismo e do vocabulário das ruas. Cientistas como Copérnico, Galileu, Vesalius e Kepler ajudavam a compreender fenômenos da natureza pela própria natureza e não mais por vontade de Deus. O homem começava a ter mais atenção que Deus. O historiador francês Jean delumeau afirma que este movimento ensinou o homem muitas coisas novas. Pintores, escultores e escritores representaram o cotidiano e os costumes de camponeses e citadinos. Mas qual foi o impacto do renascimento para o homem? O advento da imprensa, graças à invenção dos tipos móveis de Gutenberg, foi um grande fator de influencia social, acelerando e expandindo a circulação das ideias para cada vez mais pessoas, colaborando para o crescimento da cultura letrada, que no momento era limitada. Embora muitas pessoas fossem analfabetas, as informações eram contadas daquelas pessoas que sabiam ler, aos que