O renascimento
“A transição do feudalismo para o capitalismo não deve ser analisada apenas sob a perspectiva das transformações econômicas e políticas. É importante considerar que a crise do século XIV manifestou-se, também, nos planos intelectual e cultural.” (MARQUES et al, 2001, p.92).
A RELIGIÃO E O ESPÍRITO DO RENASCIMENTO
“Para Chegar a conclusões sobre o sentimento religioso dos homens do Renascimento temos de seguir outro caminho. É por sua cultura intelectual que temos de explica-lo.” (BURCKHARDT, apud MARQUES et al, 2001, p.93).
[...] os italianos eram por outro lado, os primeiros europeus modernos que discutiam ousadamente as idéias de liberdade e determinismo, como faziam sob um regime político em que a força primava sobre direito e que se assemelhava muitas vezes ao triunfo ruidosos e duradouro do mal, a idéia que faziam da Divindade, perdeu a sua consistência e voltaram-se para o fatalismo. (BURCKHARDT, apud MARQUES et al, 2001, p.93-94). A CRÍTICA DE REBELAIS AO CLERO
“François Rabelais (1494-1553) é autor do texto que revela uma crítica aos homens da Igreja. A obra Gargantua e Pantagruel foi escrita na primeira metade do século XVI, em linguagem particularmente complicada, com inúmeros neologismos” (MARQUES et al, 2001, p.94).
(A ilha era habitada por pássaros) grandes, belos e polidos, em tudo semelhantes aos homens da minha pátria, bebendo e comendo como homens, digerindo como homens, dormindo como homens... Vê-los era uma bela coisa. Os machos chamavam-se clerigaus, monogaus, padregaus, abadegaus, bispogaus, cardealgaus e papagau- este era o único da sua espécie... Perguntamos porque havia só uma papagau. (RABELAIS, apud MARQUES et al, 2001, p.94).
EXORTAÇÃO AO AMOR.
DO AMOR SIMPLES E DO AMOR RECÍPROCO
Platão chama ao amor uma coisa amarga, e com toda justiça, porque aquele que ama, morre. Orfeu o chama agridoce, porque o amor é uma morte voluntária. Como morte, é amarga; como voluntária que é doce. Todo