O renascer da democracia
Documentos básicos
Os dois documentos básicos desta ressurreição da democracia nos tempos contemporâneos foram A Declaração de Independência dos Estados Unidos (4 de julho de 1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de agosto de 1789).
Desde então, mesmo nos países que mantiveram a monarquia até os dias de hoje, como a Grã-Bretanha, a Holanda, a Bélgica e os países escandinavos, procedimentos democráticos assumiram de fato o controle da vida política. Entretanto, ainda que o governo "do povo, pelo povo e para o povo" (famosa definição de democracia do presidente Abraão Lincoln) tenha ganhado adeptos, ele continuou sendo minoritário até bem recentemente.
A raridade da democracia
Após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, somente os Estados Unidos e seus aliados europeus (Grã-Bretanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha Ocidental e Itália, e os países escandinavos) podiam ser apontados como nações democráticas. Mesmo com a derrota do nazi-fascismo, Portugal e Espanha, por exemplo, ainda continuaram por algum tempo obedientes ao regime autoritário de Oliveira Salazar e do general Franco.
Os países do Leste Europeu que ficaram sob a órbita da União Soviética (URSS) foram proclamados como "democracias populares" para se distinguirem dos aliados dos americanos. Contudo, em todos eles (países bálticos, Alemanha Oriental, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Albânia, Iugoslávia, Bulgária) imperava a vontade