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O que tem-se vivenciado no Brasil é a crise desse modelo. Os representantes já não representam o povo; este, por sua vez, já não se interessa pelos assuntos políticos. O número de partidos cresce, mas as ideologias continuam as mesmas, e, o poder legislativo ainda não logrou sua independência, continua a operar com preponderância do executivo. A ruptura dos padrões éticos ameaça a legalidade do mandato e mancha a legitimidade da representação popular. É na crise da representação que se localiza a raiz de todos esses problemas, os quais, em seu conjunto, constituem um dos mais sérios óbices à consolidação da democracia no Brasil. Diante do possível colapso, faz-se urgente uma reforma política que garanta uma representação popular autêntica capaz de hastear a bandeira da democracia que há muito tempo encontra-se retraída. A adoção do sistema distrital puro poderia pôr fim às distorções apresentadas pelo sistema proporcional, além de fazer renascer no povo o interesse pela política. O voto distrital puro é, hoje, essencial à saúde da política brasileira, que há décadas vem sofrendo da pior moléstia que um país pode sofrer: a descredibilidade. http://www.euvotodistrital.org.br/wp-content/uploads/2011/04/Democracia-representativa-brasileira-o-voto-distrital-puro-em-questao.pdf
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