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A evolução tecnológica vem sendo utilizada para aperfeiçoar e dinamizar as atividades diárias, reduzindo distâncias e tornando a informação disponível quase que instantaneamente. A cada minuto, milhões de computadores fazem circular bilhões e bilhões de informações que se traduzem em movimentação financeira, intercâmbio cultural e inter-relacionamento pessoal entre pessoas e instituições de todas as partes e das mais variadas culturas.
O encanto com as facilidades e utilidades provenientes dos aparatos tecnológicos foi tão grande que o indivíduo escusou-se em pensar que, daqueles benefícios poderiam advir consequências negativas nas mãos de pessoas inescrupulosas.
Os crimes cometidos no ciberespaço podem ser classificados em três tipos: O crime de informática Puro, Crime de informática Misto e Crime de informática Comum, onde no primeiro, a intenção é somente violar o sistema a fim de utilizar o “hardware” ou “software” em questão, por exemplo, acesso indevido aos dados e sistemas contidos no computador; no segundo, a intenção é efetivamente prejudicar outra pessoa, subtraindo bens (virtuais) ou valores, como por exemplo, o desvio de dinheiro de instituições financeiras; no terceiro, onde o agente não visa o sistema de informática, mas usa a informática como instrumento de realização da ação, por exemplo, acionamento de uma bomba por sistemas de computadores.
Muitos são os fatores que possibilitam o mau uso da internet, dentre eles o anonimato na rede, constituído por uma forma de identificação digital, é como se uma espécie de máscara virtual passasse a esconder todo tipo de coisa - boa ou ruim. Um dos crimes de maior preocupação é a fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir fotos, músicas e outros dados pessoais, ao se fazer passar como uma pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação eletrônica oficial. Isto ocorre de várias maneiras, principalmente por e-mail, mensagem instantânea, SMS, dentre outros, ela aposta nos princípios