O reino do Benin
Situação geografica e conduções naturais
Em meio florestal, de comunicação dificil, com uma agricultura de fraco rendimento e limitada possibilidade de criação de gado, formou-se a partir do século XIII, em torno do baixo Niger, o reino do benin, um Estado que ia atingir grande dimensão territorial apresentado no entanto, uma estrutura politica, complexa e manifestações culturais extremamente elaboradas.
A influencia Árabe não atingiu esta região. A atividade comercial devia ser importante embora não haja informações precisas para o periodo auio considerado. No entanto, as numerosas culturas em bronze e latã, manifestações de uma arte de corte, testemunham que o cobre, inexistente na região, era importado em grande quantidade.
Organização economica
Enquanto centro comercial servindo o delta do Niger, formou-se no século XII o reino do Benin. É o exemplo de um reino africano que se desenvolveu num meio pouco propicio à influencias exteriores.
Numa economia predominantemente agricola que de que vivia a maioria da população cultivava-se o inhame e a banana e exploravam-se as palmeiras de oleo.
O artesanato estava muito desenvolvido. Trabalhavam o bronze, o ferro e o Couro; desenvolviam a tecelagem; fabricavam tambores; a escultura sobre madeira e marfim eram desconfiados a diferentes cooperações de artesãos altamente especializados. Cada grupo ocupava uma parte da cidade e tinha uma hierarquia profissional, um sistema de aprendizagem.
Alguns trabalhavam exclusivamente para o rei e para alguns grandes dignitarios: Assim, uma grande parte dos habitantes da capital estavam ao serviço do palacio real.
Organização social
Segundo as tradições reais, o reino do Benin teria sido fundado no século XII por emigrantes Yoruba vindo do Ifé e que na região do Delta do Niger se fundiram com os Edo.
O rei (Oba) exercia uma autoridade religiosa e politica absoluta sobre os seus subditos, mas, na pratica, era um concelho real que se ocupava das