O regime republicano em portugal
Crise económica e financeira
- fracasso da política livre-cambista da Regeneração
- precária industrialização
- elevada dívida comercial e pública
- bancarrota (1891-92)
Descontentamento social
- classe média: reivindicava uma maior participação na vida pública
-surto grevista (1903 e 1907): agitação social do proletariado, do funcionalismo, dos estudantes universitários
- crescente emigração
Descrédito político
- rotativismo partidário
- casos de corrupção e escândalos financeiros
- ultimato britânico (janeiro de 1890)
- levantamento militar de 31 de janeiro de 1891 (Porto)
- intensificação da propaganda republicana (Partido Republicano fundado em 1876)
- regicídio (1 de fevereiro de 1908 – assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe)
- revolução militar e civil em Lisboa (4 de outubro de 1910 com a participação das massas populares enquadradas pela Maçonaria e pela Carbonária)
- 5 de Outubro de 1910, implantação da República (exílio de D. Manuel II e da família real)
A obra democrática da I República
- Governo Provisório (presidido por Teófilo Braga)
- obra legislativa do Governo Provisório (leis da Imprensa, do Divórcio, do Inquilinato, da Greve, da Família, da Separação da Igreja e do Estado)
- eleições gerais para a Assembleia Nacional Constituinte
- Constituição Política da República Portuguesa (aprovada em agosto de 1911)
- Manuel de Arriaga eleito 1º presidente da República Portuguesa (agosto de 1911)
- tomada de posse do primeiro Governo Constitucional ( setembro de 1913)
Igualdade social – negar os privilégios de nascimento, os títulos nobiliárquicos e, até, as ordens honoríficas
Laicismo – liberdade de consciência e igualdade de cultos; abolição do juramento religioso nos atos civis; proibição das congregações religiosas e ordens monásticas (todas as ordens religiosas foram expulsas, humilhando-se em particular os