O Realismo-Naturalismo Português nas obras de Eça de Queirós.

1-O Realismo em Portugal O Realismo foi um movimento em oposição ao marasmo mórbido do romantismo que visava apresentar a realidade como ela é de fato. O estilo literário teve inicio no final do XIX, na França e foi difundido para vários países da Europa. Em Portugal o movimento inicia-se nos anos de 1.865 com marco em dois momentos. O primeiro foi a a Questão Coimbra onde Antônio Feliciano de Castilho e Antero de Quental sustentam por mais de um ano uma polêmica literária onde o primeiro defende as ideias do Românticas e o segundo defende as ideias do Realismo. Castilho um tradicional escritor que ao apadrinhar com um posfácio o Poema da Mocidade de Pinheiro Chaga aproveita-se para censurar os jovens escritores de Coimbra que produziam suas obras no novo estilo o Realismo. Este foi um choque entre dois movimentos: escritores românticos em Lisboa e jovens estudantes da Universidade de Coimbra; Antonio Feliciano de Castilho crítica à obra de Antero de Quental que responde a esta afronta com publicação que foi divulgada por meio de folhetim nominado “Bom gosto e bom senso “onde frisa o papel do poeta o qual deve levar o leitor a reflexão através da construção de texto no mundo das ideias e não simplesmente trabalhar as palavras com foco na estética . O segundo momento foi o Conferências Democráticas do Casino onde em Lisboa no ao de 1.871 formam programadas dez reuniões em que os jovens realistas discutiam questões da nova tendência, mostrando-se contrários aos ideais românticos que ainda perduravam em Portugal. Estas conferencias envolveram vários escritores entre eles Antero de Quental, Eça de Queiroz e Theofilo Braga que firmavam as intenções de refletir sobre as mudanças políticas e sociais que o mundo sofria, de investigar a sociedade como ela é e como deverá vir a ser, de estudar todas as ideias novas do século e todas as correntes do século.

2- O Realismo nas obras de Eça de Queirós
José Maria de Eça de Queirós nasceu em 25