O livro de Carlos Benedito Martins, "O que é Sociologia", faz uma séries de analises para explicar o nascimento da sociologia em nossa sociedade. Primeiramente é feita uma contextualização do que estava acontecendo de mais importante, em termos históricos, no mundo, as duas revoluções: Francesa e Industrial. Foi postulado no livro apenas as consequências que as revoluções propiciaram, não foi abordado a fundo as causas e processos destas. Segundo o autor, a sociologia não era uma ciência antes estudada com as ciências lógicas e naturais como matemática, física, química, teologia, etc. Como esta é um processo que avalia e analisa os problemas sociais, não havia necessidade de criá-la, pois, com o período feudal, a sociedade vivia no comodismo da sua situação no campo e não viam a necessidade de mudá-la. O nascimento dessa ciência foi um processo trabalhoso marcado pela transição do sistema feudal, estabelecido por quase um milênio, para a consolidação do sistema capitalista iniciado com as duas revoluções citadas a cima. Foi um andamento muito paciente e de vários componentes e situações, formando uma espécie de quebra cabeça muito complexo para formar o que conhecemos. Porém, como essa arte veio a ser concretizada com a revolução industrial? Quais fatos realmente foram importantes para o seu nascimento? Algumas das mudanças na dinâmica da sociedade vindas com a revolução foram de extrema importância. Tudo começa com queda do sistema feudal. Com a sua quebra, os servos ficaram sem condições de subexistência e tiveram um posterior êxodo do campo para as cidades(no contexto das cidades da Inglaterra e da França, que foram as primeiras a executar os processos que estão sendo tratados aqui) afim de procurar empregos e atividades que sustentassem a família liderada pelo pai.
Essa emigração do campo resultou no super lotamento das cidades sem que estas tivessem a condição de se expandir para dar boas condições de vida para todos os seus habitantes. Um exemplo citado