APLICAÇÃO DA GINÁSTICA LABORAL COM O PROPÓSITO DO BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO
Com o advento da modernidade, cada vez mais, a sociedade se desenvolve em um ritmo de vida acima das condições a qual o corpo esta acostumado, pois a idéia de produtividade imposta pelo mercado exige sempre o limite máximo funcional e ignora o tempo de repouso necessário para restaurar a relação entre a mente, o corpo e o ambiente, resultando assim no que chamamos de lesões relacionadas ao trabalho (LER/ DORT), que são caracterizadas por transtornos funcionais e mecânicos que resultam em lesões músculo tendinosa, levando a dor, fadiga, queda do desempenho no trabalho e incapacidade temporária, com prevalência nos trabalhadores, principalmente aqueles que fazem uso de computadores (NASCIMENTO & MORAES, 2000).
Geralmente, estes distúrbios ocupacionais são diagnosticados e tratados tardiamente, dificultando, assim, uma ação terapêutica eficaz, além de, em determinados casos, possuírem um caráter limitante e incapacitante (PINTO, 1997).
Para reverter esta realidade a prática de promoção de saúde e a prevenção de doenças vêm ganhando grande popularidade, pois são impulsionadas pelo interesse crescente na qualidade de vida das pessoas, pela importância da minimização do sofrimento, da morbidade e mortalidade provocadas por doenças e acidentes, e, também, pela necessidade previamente de controle e redução dos gastos com assistência médica, tanto em nível do setor público quanto privado de atenção à saúde (JUNIOR, 2000).
Como medida para diminuir a fadiga resultante de má postura e outros fatores desencadeados pela dor, (Maders 1978 apud Kosmann 2000), sugere que, na impossibilidade de mudar de atividade, ou antes, de partir para o uso de medicamentos, sejam feitos exercícios de relaxamento e alongamento. A estes exercícios, realizados com a finalidade de diminuir os danos causados pela profissão e feitos na maioria das vezes no próprio ambiente de trabalho, dá-se o nome de ginástica laboral.
Também visando à preservação da saúde,