O primeiro capítulo, O Surgimento (p.10-33), diz que o embrião da sociologia iniciou nas manifestações do pensamento moderno que era uma crítica ao pensamento feudal, e essa estava entrado em decadência, e isso mostrava uma profunda mudança da mentalidade européia. Essas revoluções mexeram profundamente no imaginário do povo europeu do século XVIII e reforço a crise com o surgimento da revolução industrial. Em que a máquina ia substituindo pouco a pouco o labor humano, e as conseqüência era um monte de homens e mulheres que ficavam sem poder produzir nada, pois seu trabalho não podia concorrer com a máquina, pois está produzia em larga escala, enquanto o artesão precisa de mais tempo para poder produzir, e assim passando necessidade, pois não podia concorrer com a máquina. Na Inglaterra ocorre a transformação da atividade artesanal para manufaturada, e em seguida para fabril desencadeou um grande êxodo dos camponeses para as grandes cidades urbanas que foram engajadas não somente pelos homens, mas as mulheres e crianças e estes se submetiam a ganhar um salário inferior aos dos homens. Essas cidades tiveram um grande crescimento demográfico que suas estruturas de moradia e saúde não tiveram como acolher esses migrantes que vinham do meio rural. Com isso houve o aumento da prostituição, do alcoolismo, infanticídio, da criminalidade, da violência. Por causa da falta de saneamento houve a proliferação dos surtos de epidemia de tifo e cólera. Não esquecendo que com a revolução industrial surge o capitalista como uma nova classe que emergia. Com essas transformações surgidas na sociedade abre uma possibilidade de analise, ou seja, surgimento de um objeto a ser investigado. A sociologia constitui em certa medida de uma resposta intelectual diante das novas situações colocada pela revolução industrial. Graças às discussões metodológicas e filosóficas sobre a política com os iluministas abriu possibilidade para que o "homem comum" da sociedade européia não visse mais as