O que é Psicologia?

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“O Fazer e a Consciência” Essa resenha tem como objetivo fazer uma análise do ensaio “O fazer e a Consciência” presente no livro “Psicologia Social”. O autor é Wanderley Codo, formado em Psicologia pela Universidade de Mogi das Cruzes, e atua na área com ênfase em Psicologia do Trabalho e Organizacional. O assunto principal da obra é a transformação do indivíduo através da sua relação com o meio. O texto se organiza em 3 partes: a primeira fala sobre a relação Organismo-Ambiente e Homem-Natureza, a segunda sobre o uso de instrumentos de trabalho e sua importância para o homem e a terceira fala da relação Homem-Homem. O desenvolvimento do tema ocorre de forma rebuscada, de difícil compreensão, mas a organização permite um melhor entendimento, pois o autor retoma os conceitos anteriores a todo o momento.

Codo inicia o texto apresentando a diferença entre matéria viva e matéria não viva, segundo ele, estabelecia por Lehninger em seu tratado de Bioquímica. A diferença se estabelece porque o organismo troca energia com o meio e, ao fazer isso, transforma ambos. Essa relação é chamada de funcional, se define com base na reciprocidade e aproxima do conceito de metabolismo apresentado na Enciclopédia Larousse Cultural que diz que “durante as várias reações físico-químicas que constituem a base de diferentes funções orgânicas (...), o ser vivo utiliza os alimentos ou as substâncias armazenadas e a energia necessária para a manutenção de seu equilíbrio”. Fica claro que o organismo se apropria da natureza, porém, o que poucos observam e o autor esclarece com um exemplo, é que essa apropriação é condicionada pelo meio.

O segundo ponto tratado no texto é a questão da sobrevivência. É mostrado que a sobrevivência depende de funções biológicas, físicas e psicológicas de transformar o meio em si mesmo, ou seja, se apropriar dele. Um bom exemplo para isso é que quando um animal se alimenta ele o transforma em si mesmo e compõe-se do alimento transformado. O autor resume

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