O QUE É ONG
Assistencialismo é a satisfação das necessidades essenciais à sobrevivência de um ser humano. Sendo assim, existem algumas situações em que somente este último tipo de ações pode ser levado a cabo, como por exemplo, quando se trata de uma comunidade vítima de calamidade natural ou populações abaixo da extrema pobreza. Nelas, o famoso preceito de “ensinar a pescar, em lugar de dar o peixe” ajuda muito pouco, pois com fome e sem teto, fica difícil ‘pescar’. Uma vez sem fome e com teto, é possível ensinar a pescar. É a isso que se referem vários autores quando indicam que as ações assistencialistas ou de caridade devem ser um meio, para poder depois transformar ou gerar mobilidade.
No entanto, quando as ações de caridade viram um fim em si mesmo, ainda quando a situação não é mais de calamidade, nem de extrema pobreza, aí sim, acabam ajudando mais aos doadores, pela “paz” psicológica que lhes outorga uma esmola, do que as próprias populações beneficiadas. Para estas populações, a caridade só perpetua miséria, pois não modifica a condição social em que se encontram naquele momento, nem trabalha para evitar que nas décadas consequentes a esta, esta situação social se repita.
Investimento Social Desenvolver negócios com responsabilidade social, então, não significa gerar recursos financeiros com negócios lucrativos e depois depositar esmolas para outros seres humanos menos “favorecidos”. Desenvolver negócios com responsabilidade social significa perceber que o lucro deve ser de todos, do negócio e do social. E fomentar lucro social não é outra coisa que não fomentar transformação de condições sociais existentes. Em outras palavras, significa gerar mobilidade social. Esta fusão entre o lucro financeiro e o social funciona melhor quando todo o “core”, ou seja, o foco da empresa, sua experiência, seus recursos técnicos e seu diferencial de mercado, estão à disposição, tanto da geração de riquezas financeiras, como