O que é Ideologia?
Descorrendo sobre o que levou os diferentes tipos de ideologia a se transformar durante o percurso da história, nos deparamos com um panorama do qual poucos param pra questionar: A submissão de um trabalhador ao seu patrão. O livro começa com a teoria de Aristóteles sobre as quatro causas, pontuando o que ela chama de verdade imutável, o fato de não existir causas finais na natureza, mas somente no campo da metafísica. A história pode ser observada sob dois pontos: do ponto de vista do homem e da natureza. Ela descreve de forma bem detalhada a dualidade existente entre natureza e homem, necessidade racional e finalidade e liberdade. Passado Aristóteles,chega a vez de Comte se encarregar de explanar a visão de o que era ideologia. Para Comte, a humanidade tende a passar por três fases: a fase fetichista ou teológica em que o homem explica a realidade por meio do mover divino; a fase metafísica em que o homem explica a realidade através de princípios gerais e abstratos. Na próxima etapa, vamos ver Karl Marx e seu entendimento sobre a ideologia ao longo de diversas sociedades. O exemplo clássico de Marx, citando a “Superestrutura” e a Infraestrutura” para observar como a ideologia é usada pregando a sociedade como sendo homogênea. Isso, com o objetivo de mascarar os desníveis sociais e as problemáticas patológicas que carregam. Em suma, vemos que, através do tempo, a ideologia é usada, principalmente, como instrumento de dominação ao passo que mascara a realidade social dos dominados. Fazendo estes pensarem que os fenomenos decorrentes no mundo são puramente naturais e que não existe uma manobra por trás disso.