O que é folclore
LENDAS
Zabelê
Zabelê era filha do chefe dos Amanajós
Ai meu Deus, o amor é belo mas é arriscado, o que será de nós
Tem coisas do amor que se vê mas não dá pra entender
Veja se tem cabimento, repare e me diga
A moça foi se apaixonar pelo índio Metara da tribo inimiga
Fingindo que ia caçar mel nas margens do rio Itaim
Os dois se encontravam num mel de amor tão intenso e sem fim
Nem desconfiava que um Amanajó com ciúme os seguia
Mandau, pretendendo também desfrutar do amor de Zabelê
Ai meu Deus, descobrindo o encontro dos dois
Foi chamar testemunhas pra ver
Travou-se, por esta razão, uma luta que não foi a primeira
Entre os Amanajós e os Pimenteiras
A guerra só trás a tristeza, destrói a alegria de quem quer viver
Morreu Metara, Mandau e Zabelê
Mandau, Tupã já castigou, virou gato maracajá
Há qualquer momento o caçador vai te pegar
Ninguém pode vencer o amor
Tupã com pena transformou Metara e Zabelê
Em aves que se amam, coisa linda de se ver
Não é pra ninguém entender, mistérios, coisas do amor
Voando e gritando, os dois assim cantando
Ninguém pode vencer o amor Vitória Régia Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse. E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se