O que é científico?
Área de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Direito
Disciplina: Metodologia do Trabalho Acadêmico
O que é científico? (IV, V e VI)
ALVES, Rubem. Entre a Ciência e a Sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Atlas, 2004.
Estabelece a gama de significados que a palavra cientista pode ter. Declara a opinião de Karl Popper, filósofo da ciência, a respeito da definição de cientista.
Destaca que praticamos nossas ações de forma tão natural que não nos preocupamos, não temos consciência das regras que estão por trás delas.
Especifica que o cientista usa as palavras para enunciar verdades. Ele busca palavras que possam ser imagens perfeitas da realidade.
Esmiúça o nascimento das ciências. Ela nasceu a partir da desconfiança dos sentidos e as palavras foram usadas para clarear na mente dos cientistas a realidade. São as chamadas teorias e hipóteses.
Define o cientista como alguém que “propõe declarações ou sistemas de declarações”.
Afirma que o que a ciência não consegue explicar, ela não pode falar. São os fatos que não são científicos, sobre os quais ela não se pronuncia.
Cita Nietzsche, “as convicções são piores inimigos da verdade que as mentiras”. A pessoa que tem convicção do que diz não costuma escutar os que os outros tem a dizer e acredita que não tem mais o que aprender. Ele acredita que tudo aquilo sobre o que tem convicção é sabedoria.
Exemplifica fortes convicções ao logo da história. A convicção religiosa católica da Idade Média, a política e seus crimes ditatoriais.
ALVES, Rubem. Entre a Ciência e a Sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Atlas, 2004.
Confirma a ideia de que nem mesmo as instituições científicas estão livres das convicções. Mesmo a ciência não tendo dogmas quanto aos resultados finais que ela almeja alcançar, ela tem dogmas científicos, como os dos cientistas que tem suas teorias e afirmam que a verdade nunca será diferente daquilo.
Enfoca que o dogma científico também é um “dogma de método”.