O que é arte

Henry van de Velde (1863-1957), nascido na Bélgica, foi um fundador da arte moderna construtiva. Em 1901 foi chamado a Weimar, cidade da Alemanha, para trabalhar com consultor artístico do Grão-Duque da Saxônia. Ali, em 1906, fundou a Escola de Artes e Ofícios do Grão-Ducado da Saxônia, na qual buscava pela renovação da arte industrial em busca a solucionar os problemas de configuração do ponto de vista prático, e não à produção de uma arte “autônoma”. Acreditava num criador livre e espontâneo e não seguindo as regras do comercialismo ou de uma produção fordista. Mas também sabia a importância da unificação da indústria e a arte. Suas teses ficam como bases para que as gerações posteriores viessem a amadurecê-las. A escola foi fundada e dirigida por van de Velde em 1906 até 1914, quando deixa a Alemanha e indica o seu sucessor o Walter Gropius. Gropius que já havia conseguido muito conhecimento e prática, revelando-se um arquiteto progressista por suas várias construções. Ele não negava a técnica, mas antes empregava suas possibilidades estéticas e construtivas. Tanto desenvolvimento conseguiu através da convivência como assistente de Behrens, num ateliê em Berlim, trazendo a ele uma nova concepção de arquitetura, num período antes mesmo da guerra.
(FIGURA 7) – Walter Gropius/ Adolf Meyer: fábrica Fagus em Alfeld na der Leine, 1911. Visava criar uma forma de arquitetura moderna, no qual se valorizasse a forma e a funcionalidade. Seduzindo o utilizador com suas formas e transmitindo a sua funcionalidade.

Gropius acreditava na fundação de uma sociedade baseada na divisão do trabalho, assim como a indústria. Acreditava que poderia se dar mais atenção, e detalhes ao produto em que se está trabalhando do que se estivesse trabalhando com o geral. Pensando sempre em combinar a arte boa e produção de boa qualidade. Mas Gropius só consegue transformar em realidade cerca de quinze anos mais tarde, na Bauhaus de Dessau.
As fases que Gropius seguiu, em