o que o esporte pode mudar na vida de uma pessoa
Começou a escrever poesia em papel de pão. Excelente atacante de futebol de salão e meia-boca como médio-volante no time do Jardim Panorama. Hoje, apesar dos 44, sonha em ser jogador de futebol.
Gosta de rap, cerveja, samba, música negra, MPB antiga e torce para o Palmeiras. Já trabalhou como auxiliar de escritório, vendedor de vídeo-game e assessor parlamentar.
É casado com a Sônia e tem uma filha chamada Mariana.
Não anda sozinho, está sempre em companhia dos poetas da Cooperifa e conhece os becos e vielas do país, por isso, é folgado e agitador cultural. Tem quem gosta, tem gente que não.
Morador de Taboão da Serra, grande São Paulo, iniciou a Cooperifa com outros artistas em uma fábrica desativada em fevereiro de 2001. Meses depois, o Sarau da Cooperifa com o poeta Marco Pezão, que deflagrou um dos maiores movimentos literário de São Paulo: a literatura periférica.
Lançou cinco livros, entre eles Subindo a ladeira mora a noite e Colecionador de pedras, que faz parte da coleção “Literatura periférica” da Global Editora.
Outro dia, ele e mais um monte de artistas, criaram a Semana de Arte Moderna da Periferia. Ninguém ficou sabendo, mas eles fizeram.
Seu título "Poeta da Periferia" surgiu em uma matéria da RAÇA BRASIL em 1999? Nos conte sobre essa história.
Fui fazer uma matéria na Rádio Rocinha falando do meu livro e a Amélia Nascimento (editora na época) já tinha vindo aqui, mas ainda não era o sarau. Ela mandou um repórter e colocou na chamada da revista "Poeta da Periferia", então olha que louco, foi a RAÇA BRASIL que me deu esse título. Pessoalmente eu não tinha essa ideia, sabia que todo o meu trabalho era voltado para a periferia, mas não era intencional.
Foi