O que e arte?
Existe realmente analogia, o abstrato se confunde, em outras palavras, como entender o produto de uma mente engajada ao metafísico? Que graça há no conceito original quando estamos diante de um artifício engenhoso, produzido por um “ser” extraordinário que possui o epíteto de gênio e granjeia a admiração de toda a humanidade.
Obras consagradas, interpretadas de diversas formas e manifestações efêmeras surgiram com o coevo movimento “ismo”. Elaborações de contornos inconvenientes e imorais expressam o consenso da perplexa humanidade.
Os seres humanos têm inclinação ao antagonismo, suas criações surgem de momentos impares, as lágrimas transformam-se em produções artísticas capazes de emocionar. Uma permuta, a tentativa desesperada de preencher o vazio com o fruto de seu desespero, da manifestação de sua alma à bela quimera.
O Conceito sobre arte jamais muda, já não temos Michelangelo, Van Gogh ou Da Vinci, mas suas obras estão aí como prova de sua genialidade e não há o que contestar, afinal é difícil segurar a emoção diante de David, A Noite Estrelada ou Monalisa.
A forma se aplica, prova disso são os nossos gênios coevos: Bill Gates, criador da Microsoft, Tony Fadell, pai do ipod e o físico teórico Stephen Hawking, um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Cada um com sua especialidade. A genialidade é o atributo dos sábios, arte é obra de gênio, as grandes realizações necessariamente dependem de disciplina e talento nato. Beethoven que o diga, levou quase seis anos compondo sua nona.
Engatinhamos ao século 21, ainda faltam diversos 86 anos para o fim desse período, até lá surgirão vários seres notáveis. Quem sabe emerja uma figura com talento fenomenal de especial habilidade, capaz de mudar os parâmetros, gerar questionamentos e conceitos que possam lapidar a mente