O QUE A DOEN A Parte Nadias E Mari
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O QUE É A DOENÇA? O infarto agudo do miocárdio (IAM) continua sendo o maior problema de saúde pública no mundo. Mesmo que tenha diminuído cerca de 30% nas duas últimas décadas, ainda é um evento fatal e decorrente.
O IAM é caracterizado pela necrose do músculo cardíaco. Essa necrose é causada pelo insuficiente volume de sangue dos capilares para um tecido (insuficiente perfusão). O IAM está associado a diversos fatores sociais, físicos e ambientais. Um artigo sobre a distribuição espacial da mortalidade por IAM no estado do Rio de Janeiro registrou 4,015 óbitos no ano de 2000, assim também como se estabeleceu o estado de maior incidência dos casos no Brasil.
O músculo cardíaco necessita em torno de 1,3 ml de oxigênio/minuto/100g de tecido muscular para permanecer vivo, o equivalente a 20% do aporte de oxigênio em repouso. Trombos sobrepostos à placa aterosclerótica causam redução do lúmen vascular, tornando o fluxo sanguíneo menor que a necessidade mínima do tecido, levando a sua morte. Segundo SANTOS, M., 2008, o processo aterosclerótico começa a se desenvolver na infância. Estrias gordurosas, precursoras das placas ateroscleróticas, aparecem na camada íntima da aorta aos 3 anos de idade e nas coronárias durante a adolescência.
O IAM pode ser provocado também por alterações não ateroscleróticas como vaso espasmos coronarianos, devido ao uso de drogas, lesões da válvula aórtica ou mitral, doenças trombóticas da coronária ou traumatismos. A extensão do infarto depende da localização da estenose coronária e da necessidade de oxigênio do músculo, do tamanho do leito vascular perfundido pelos vasos estreitados e da presença de fatores teciduais capazes de alterar o processo necrótico. O IAM é classificado em IAM com onda Q, quando persistem trombos oclusivos. E em IAM sem onda Q, que envolve necrose do músculo subendocárdico.
REFERÊNCIAS
BRAUNWALD, Eugene (ed). Tratado de Medicina Cardiovascular. 5 ed. São Paulo: Roca, 1999. 2139 p.
MELO et al. Distribuição