O Que Significa O Natal Para Mim
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O que significa o Natal para mim
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Há três coisas que levam o nome de “Natal”. A primeira é a f esta religiosa. Ela é importante e obrigatória para os cristãos mas, já que não é do interesse de todos, não vou dizer mais nada sobre ela. A segunda
(ela tem conexões histórias com a primeira, mas não precisamos f alar disso aqui) é o f eriado popular, uma ocasião para conf raternização e hospitalidade. Se f osse da minha conta ter uma “opinião” sobre isso, eu diria que aprovo essa conf raternização. Mas o que eu aprovo ainda mais é cada um cuidar da sua própria vida. Não vejo razão para f icar dando opiniões sobre como as pessoas devam gastar seu dinheiro e seu tempo com os amigos. É bem provável que elas queiram minha opinião tanto quanto eu quero a delas. Mas a terceira coisa a que se chama “Natal” é, inf elizmente, da conta de todo mundo.
Ref iro-me à chantagem comercial. A troca de presentes era apenas um pequeno ingrediente da antiga
f estividade inglesa. O Sr. Pickwick levou um bacalhau a Dingley Dell [1]; o arrependido Scrooge [2] encomendou um peru para seu secretário; os amantes mandavam presentes de amor; as crianças ganhavam brinquedos e f rutas. Mas a idéia de que não apenas todos os amigos mas também todos os conhecidos devam dar presentes uns aos outros, ou pelo menos enviar cartões, é já bem recente e tem sido f orçada sobre nós pelos lojistas. Nenhuma destas circunstâncias é, em si, uma razão para condenála. Eu a condeno nos seguintes termos.
1. No cômputo geral, a coisa é bem mais dolorosa do que prazerosa. Basta passar a noite de Natal com uma f amília que tenta seguir a ‘tradição’ (no sentido comercial do termo) para constatar que a coisa toda é um pesadelo. Bem antes do 25 de dezembro as pessoas já estão acabadas ― f isicamente acabadas pelas semanas de luta diária em lojas lotadas, mentalmente acabadas pelo esf