O que Significa Globalização?
Percy Barnevik, super astro que a Europa produziu presidente do conselho da ABB (Asea Brawn Boveri). Este, conquistou todas as honras que sua profissão pode conceder, seu nome é citado pelos mandachuvas da administração em locais como a horvard business review, quase que na mesma freqüência que o nome de Kack Welch da General Eletric. ABB compreende 1300 empresas independentes divididas em 5000 centros de lucro, além disso, foi pioneiro em praticas populares como o benchamarking interno, centros de excelência e empresa controladora. Talvez, sua principal qualidade seja compreender a globalização.
A sabedoria convencional diz que os mercados mundiais se tornarão gradativamente mais homogêneos. Na visão de Barnevik, esse quadro não é tão simples embora empresas puramente nacionais tenham pequenas chances de sobrevivência á medida que os governos reduzem a regulamentação e os custos da locomoção e da informação caem , os mercados continuarão diferentes. Portanto, será importante para as empresas manter raízes profundas nos mercados locais. Barnevik defende o que chama de estrutura “multinacional-multicultural” - um congelamento cosmopolita suficientemente diversificado para responder aos gastos locais, mais suficientemente unido para valer mais que a soma de suas partes.
Paradoxos da administração moderna: quanto mais a empresa tenta distribuir o poder, mais ele se concentra nas mãos de um líder forte.
O pensamento subjacente á ABB não passa de bom-senso. Quem em seu juízo perfeito não gostaria de ser, ao mesmo tempo, global e local? E quem neste mundo acredita que é possível triunfar globalmente ignorando as diferenças locais? A única parte complicada da tarefa de Barnevik, segundo ele, é gerenciar uma organização tão complexa. Mais ele se subestima. A solução multinacional-multicultural é, na verdade, a mais sofisticada que já surgiu de um dos debates mais antigos da teoria da administração: a questão da globalização. Uma