O Que Ser Jornalista
Casos da sua tumultuada e rica carreira estão no seu livro O que é ser Jornalista, da Editora Record. Uma joia rara, não somente para estudantes e profissionais do jornalismo, mas também para o público em geral, que vão sentir o imenso prazer que ele teve, e ainda tem, nesta profissão.
Em Recife, cidade em que nasceu, Noblat foi repórter assistente da sucursal do Jornal do Brasil (JB), onde aprendeu a ser repórter com apenas 18 anos. Dois anos depois, acumulou as funções de repórter com as de editor do Jornal do Commercio.
Em 1972, assumiu a chefia de redação da sucursal da revistaManchete, de Adolfo Bloch, onde aprendeu a escrever de um certo jeito. Em 1978, tornou-se repórter da Veja e foi transferido para Salvador após um ano. Mudou-se para São Paulo e tornou-se editor assistente de política da revista Veja. Depois assumiu a chefia da redação do JB em Brasília e assinou a coluna “Coisas da Política”.
Entre 1990 e 1992 fez marketing político na agência de publicidade brasileira Propeg e participou da primeira e única campanha eleitoral da história da Angola, onde trabalhou três anos e viveu em meio a uma das mais sangrentas guerras civis da história do continente africano.
O autor começa e termina o livro contando sua experiência mais marcante à frente de um jornal diário, o Correio Braziliense, que dirigiu entre 1994 e 2002, e que de chapa branca transformou-se em um periódico moderno e premiado. Seus oito anos de direção no Correio coincidiram com os oito anos de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
No Correio, viveu um ruidoso embate com Joaquim Roriz, candidato à reeleição ao governo do