O que há de errado com os projetos?
Ora, sendo a estratégia a materialização dos desejos e, os projetos, a forma de alcançá-los, deveriam ser esta tão importante quanto aquela. No entanto, o que se observa é que as empresas investem em consultorias para auxiliar a formatar e definir claramente seus objetivos mas, quando se trata de abordar o como esses objetivos serão alcançados, parece que as companhias perdem o fôlego, gerando assim, gastos e esforços desnecessários para atingir as metas. Parece que a palavra Estratégico, merece uma abordagem metodológica e a Gestão, nem tanto. Segundo o Benchmarking GP 20081, 44% das 373 empresas Brasileiras pesquisadas, possuem algum tipo de resistência pela alta administração em relação ao Gerenciamento de Projetos.
Desde 1969, quando o PMI – Project Management Institute, foi criado com o objetivo de melhorar o desempenho do resultado dos projetos através da aplicação das melhores práticas em gerenciamento de projetos, esforços tem sido realizados em todo o mundo para que o índice resultante da execução do projeto seja ascendente de forma constante.
Mesmo assim, após tantos anos, é possível observar a maioria dos projetos serem considerados concluídos fora do planejado. Estouro no orçamento, no cronograma, comprometimento da qualidade do produto/serviço, alterações radicais de escopo e, o que é pior, insatisfação do cliente, seja interno ou externo. Dados do Benchmarking GP 20081, mostram que 77% das empresas pesquisadas tem problemas relacionados aos prazos, 65% apresentam problemas com custos e 44% tem problemas com a qualidade. Coincidentemente 44% das empresas também possuem problemas coma satisfação dos clientes.
Então, as empresas