O QUE FOI O PLANO DE METAS?
Os tópicos principais do Plano de Metas de JK era desenvolver a indústria de base, construir estradas e hidrelétricas, ampliar a extração de petróleo e entre outras iniciativas fazer do Brasil um país desenvolvido e industrializado.
Enquanto que o Brasil fortaleceu os investimentos nas indústrias de base e na ampliação da infraestrutura produtiva e logística, as multinacionais entraram em nosso país investindo em indústrias de produção de bens de consumo. As indústrias nacionais mantiveram-se na produção de tecidos, móveis, alimentos, vestuário e construção civil.
O Plano de Metas modernizou a indústria e fortaleceu o mercado nacional, mas, por outro lado, gerou endividamento por meio de créditos concedidos por banco e empresas estrangeiras, além da dependência tecnológica, pois, na época, não havia acordos de transferência de tecnologia.
No Brasil, entre as consequências negativas, iniciou-se na área econômica um processo inflacionário. Na área social, a ampliação do parque industrial e da urbanização no sudeste e principais centro do pais gerou o êxodo rural.
O plano era subdividido em trinta e uma metas para os setores de energia, transportes, indústria de base, alimentação e educação. Sobretudo, permitiu a reunião do capital estatal, nacional e estrangeiro nesse processo de investimento.
Fazer o Brasil crescer cinquenta anos em cinco era o slogan de campanha de JK à presidência. Depois de assumir, muitos setores da sociedade desconfiaram que as metas não seriam atingidas em apenas cinco anos. Na época, em 1956, o país sentia-se frustrado politicamente depois de dois mandatos de Getúlio Vargas e de um frio governo de Gaspar Dutra.
A IMPLATAÇÃO DO PLANO DE METAS FOI BEM SUCEDIDA POR QUÊ?
Porque além dos amplos projetos estatais de infra-estrutura, o estado conseguiu articular grandes somas de investimentos privados de origem externa e interna destinadas a áreas como industria automobilística, construção naval e construção